segunda-feira, 16 de abril de 2012

Alfabeto gótico

Alfabeto gótico é o alfabeto manuscrito que surgiu na Idade Média a partir do alfabeto grego. É portanto uma adaptação deste último.
O termo gótico vem do latim medieval gotticu e é um adjetivo que designa o que é proveniente, relativo, criado ou usado pelos godos, assim denominado o povo da respectiva tribo germânica.
Este alfabeto foi criado no final do século IV por Ulfila, bispo dos godos instalados no curso do Danúbio. Cada letra do alfabeto possui um valor numérico. Para sobressair os sons que o grego não possuía, Ulfila recorreu aos signos rúnicos para atingir tal objetivo.
O alfabeto gótico é dividido em dois grupos para as letras minúsculas.
  • a, c, e, i, m, n, o, r, u, v, w, x, t , l, f e p.
  • b, d, g, h, k, q, s, y e z.

Nos tempos duros de guerra, Hitler impôs o uso obrigatório do alfabeto gótico na Alemanha, mas foi exatamente essa obrigatoriedade e sua consequente conotação política que fizeram com que se abandonasse o seu uso tão logo acabasse a guerra. O alfabeto gótico teve existência efêmera e hoje existe como simples curiosidade.


                   

               

  


Evento Gotico em Leipzig - Alemanha 2010


Fotos do Festival gótico que agita a cidade alemã de Leipzig.
Com Peças de teatro, filmes e perfomances ao vivo, que retratam toda a história e filosofia da arte gótica. E os participantes não economizam na produção e maquiagem, que são dignas de cinema de Hollywood.
Mais de 20 mil pessoas são esperadas no evento.
Imagens do evento 2010
Participantes do festival gótico em Leipzig
Imagem Festival Gótico da Alemanha
Fotos Festival Gótico da Alemanha
Imagem Festival Gótico da Alemanha
Imagem Festival Gótico da Alemanha
                                        Imagem Festival Gótico da Alemanha

Fotos 2009
Festival gótico da Alemanha
Foto Festival gótico da Alemanha
Festival gótico da Alemanha

Góticos - Um estilo de vida...

                                   

subcultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta apenas no  Brasil) é uma cultura que teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando ela associada diretamente a musica Darkwave/Gothic RockPós PunkEthereal Wave, a estética (visual, moda e vestuário) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos desfiados, desarrumados e desgrenhados) e uma certa bagagem filosófica e literária. A música se volta para temas que glamorizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria se traduz na combinação de vestuário, desde death rockpunk,renascentista e moda vitoriana essencialmente baseados no Preto, em algumas vezes com adições lilas, roxo, carmesim. 

                              


Ao longo da história, o termo Gótico foi usado como adjetivo ou classificação de diversas manifestações artísticas, estéticas e comportamentais. Dessa maneira, podemos ter uma noção da diversidade de significados que esta palavra traz em si.
Originalmente, Gótico deriva-se de Godos, povo germânico considerado bárbaro que diluiu-se aproximadamente no ano 700 d.C.. Como metáfora, o termo foi usado pela primeira vez no início da Renascença, para designar pejorativamente a tendência arquitetônica, criada pela Igreja Católica, da baixa Idade Média e, por conseqüência, toda produção artística deste período. Assim, a arquitetura foi classificada como gótica, referindo-se ao seu estilo "bárbaro", se comparado às tendências românicas da época.

No século XVIII, como reação ao Iluminismo, surge o Romantismo que idealiza uma Idade Média, que na verdade nunca existiu. Nesse período o termo Gótico passa a designar uma parcela da literatura romântica. Como a Idade Média também é conhecida como "Idade das Trevas", o termo é aplicado como sinônimo de medieval, sombrio, macabro e por vezes, sobrenatural. As expressões Gothic Novel e Gothic Literature são utilizadas para designar este sub-gênero romântico, que trazia enredos sobrenaturais ambientados em cenários sombrios como castelos em ruínas e cemitérios. Assim, o termo Gothicism, de origem inglesa, é associado ao conjunto de obras da literatura gótica. Posteriormente, influenciado pela Literatura Gótica, surge o ultra-romantismo, um subgênero do romantismo que tem o tédio, a morbidez e a dramaticidade como algumas características mais significativas.
No final da década de 70 surge a subcultura gótica influenciada por várias correntes artísticas, como o Expressionismo, o Decadentismo, a Cultura de Cabaré e Beatnick. Seus adeptos foram primeiramente chamados de Darks, aqui no Brasil, e curtiam bandas como Joy Division, Bauhaus, The Sisters of Mercy, entre tantas outras. Atualmente, a subcultura gótica permanece em atividade e em constante renovação cultural, que não se baseia apenas na música e no comportamento, mas em inúmeras outras expressões artísticas.
Nos meados da década de 90, viu-se emergir uma corrente cultural caracterizada por alguns elementos comportamentais comuns ao romantismo do século XVIII, como a melancolia e o obscurantismo, por exemplo. Na ausência de uma classificação mais precisa, esta corrente foi denominada Cultura Obscura. Porém, de forma ampla e talvez até equivocada, o termo Goticismo também é usado para denominá-la.
Há algumas semelhanças entre Cultura Obscura e Subcultura Gótica. Mas há também diferenças essenciais que as tornam distintas. Por exemplo, a Cultura Obscura caracteriza-se por valores individuais e não possui raízes históricas concretas como a subcultura gótica.
Entre os apreciadores da Cultura Obscura, é possível determinar alguns itens comuns, como a valorização e contemplação das diversas manifestações artísticas. Além de uma perspectiva poética e subjetiva sobre a própria existência; uma visão positiva sobre solidão, melancolia e tristeza; introspecção, medievalismo, entre outros.
Sintetizar em palavras um universo de questões filosóficas, espirituais e ideológicas que agem na razão humana, traz definições frágeis e incompletas de sua essência. Obscuro, Sombrio ou Gótico podem ser adjetivos de diversos contextos e conotações. Mas é, principalmente, o espelho que reflete uma personalidade.
              
A estética como um visual, uma vez que, gostando de determinados sub-gêneros musicais, estética, corrente literária, arte, convivência com pessoas que sentem-se atraídas e gostam do que é aceito no Gótico, ou tudo o que esteja ligado ao mesmo, torna-se quase o suficiente para que entendam seu "mecanismo". Embora, visual seja uma identidade individual (ou coletiva) de considerável importância que diferencie e caracterize em qual época e à qual sub-cultura um indivíduo pertence.
  
A cor Preta como tonalidade predominante acompanhada a uma postura tida como juvenil, é geralmente um arquétipo do mainstream. Sendo esta, uma limitação dos conceitos superficiais direcionados à massa no que diz respeito à sub-culturas urbanas derivadas do que chamam de "Rock". A cor preta, como representação estética, geralmente é acompanhada de uma, ou mais cores adicionadas de forma peculiar para compor os visuais dentro dos esteriótipos variantes do Gótico, ou seja, não sendo esta predominante, embora ainda sim, presente. Como simbolismo, a semântica pode variar de indivíduo para indivíduo, ou estar praticamente ausente, permanecendo como apenas questão de estética. A presença de adultos na sub-cultura especialmente a norte-americana e europeia é em grande escala, o que modifica os conceitos sobre a sub-cultura tratar-se de algo juvenil, visto que ainda preza-se pela censura conforme o que diz respeito às leis e normas básicas de todo e qualquer evento, festival e concerto.

                Modelo gótica
Os tipos de estéticas ou, esteriótipos visuais, recebem mais ênfase em eventos, concertos e festivais como o Wave Gotik Treffen realizado anualmente em Leipzig, na Alemanha, M'era Luna Festival, em Hildesheim situado em Alemanha, entre outros. Geralmente em países de primeiro mundo, especialmente no continente europeu e no norte da América, onde o IDH é mais elevado, possuem mercados maiores, no qual há mão-de-obra mais especializada e qualificada em confecções de produtos estéticos e artísticos que favorecem e nutrem suas modas, e, logo são importados à outros países.
Há também fotógrafos (as) e designers que criam suas obras inspiradas em derivações estéticas da sub-cultura gótica que divulgam por páginas da internet, exposições, etc. Obras como uma forma de arte, ou mesmo, incentivo à dresscode. São também promovidos desfiles no meio undergorund por profissionais da moda como a estilista alemã Vecona.
                                                     
Na moda das massas é muito frequente em coleções de Outono/inverno desde passarelas à lojas, onde o uso da estética gótica é tida como referencial, vide estilistas famosos como Alexander McQueen, Glória Coelho, John Galliano, Yohji Yamamoto, Karl Lagerfeld, Thierry Mugler, Jean Paul Gaultier, entre outros.
                                       

sábado, 14 de abril de 2012

Acessórios Góticos

A beleza se encontra nos mínimos detalhes.







Vestidos Góticos















Cabelos Góticos


Celebridades
Vibeke Stene: Ex Tristania- Hoje leciona canto 
(não esta em nenhuma banda)
Seus fios frágeis dão à ela um charme quando o cabelo é preso para trás, deixando a franja escorrida e dividida ao meio. Não curto quando o cabelo dela fica bagunçado. Rs.

 
Alissa Withe Gluz: The Agonist
Cabelos lisos e como também é perceptível, de três cores (preto, azul e branco) que a deixam muito moderna e sensual. Alissa é cantora de Death Melódico.
 
Simone Simons: Epica
Com cabelo ruivo por natureza, a combinação perfeita para Simone, são cachos gigantescos que destacam seu rosto, deixando-a ainda mais sexy.
 
Tarja Turunen: Ex Nightwish- Atual carreira solo
Penteados altos fazem do rosto desta finlandesa um rosto único que consegue prender olhares, mesmo de cabeça baixa e olhos curvados para cima. Acho que quando a Tarja deixa seu cabelo solto e escorrido ele a faz parecer mais magra, como no clip Nemo e Bless the Child (tempo do Nightwish)


Constance  Rudert- Ex Blutengels
Sem comentarios pra esse vermelho intenso.
.


Anne Nurmi- Lacrimosa
O corte de seu cabelo a faz parecer mais jovem e muito elegante, principalmente quando deixa metade solta para trás e tira sua franja da testa. O que também a faz transpirar menos.



Liv Kristine: Ex Theatre of Tragedy- Atual Leaves' Eyes 
Cabelos medianos com ondas leves ficam perfeitos com um corte desfiado.
A Liv Kristine fica bem mais bonita com esse corte ao que um corte na altura do queixo, como na gravação do clip Nymphetamine do Cradle of Filth.

Cortes e Cores
Nem todo cabelo colorido, com corte de franja ou desfiado é emo.
As pessoas querem só diversificar. Partirculamente eu amo cabelo azul (quando é bastante vivo, porque, vamos combinar que existem tons desta cor sem sal nem açúcar), ele chama atenção, uma coisa que eu gosto, mas ao mesmo tempo 
não curto muito.
Cabelos lisos, cacheados, curtos, longos. Tudo faz parte de um estilo pessoal
 (não moda, estilo!)

 

Tingindo em casa
 Você pode tingir o cabelo com anilina, que não faz mal aos fios (o que faz mal é descolori- lo, mas depende do fortalecimento do cabelo ou/e do número da água oxigenada).

Igredientes:
Álcool
1 colher de sopa
Anilina da cor escolhida
1 colher (sopa) de café
2 potes de plástico ou vidro
Creme de hidratação branco
Ampola de tratamento (opcional)

1º Em um pote você vai dissolver 1 colher de café da(s) anilina(s) escolhida no álcool (a medida é a tampinha do álcool)
2º em outro pote você coloca +- 3 a 4 colheres de sopa do seu creme de hidratação
3º depois da anilina dissolvida você a coloca toda no creme de hidratação e mecha bem
3º essa é a hora de colocar as ampolas de tratamento se desejar
Agora a sua mistura já está pronta e é só pintar!!

Obs: 
Faça um teste colocando a mistura feita no anti-braço (Tem gente com reações alérgicas, como eu).
Retoque a cada um mês e meio, dependendo do cabelo da cor aplicada.
Deixe a mistura por 60 minutos e meio para um bom resultado.
Não use anilina comestivel.
(Néftis)